Maria Alice Lemgruber
Palestra Dominical: 15/10/06
Nossa palestra de hoje trata da qualidades dos buscadores, como estão apresentados no x 312 de Folhas do Jardim de Morya II, e que se enquadram perfeitamente no tema do mês de outubro: discernimento; e nas dificuldades que estamos atravessando.
(Mundo Ardente I, 10) “Que os tempos difíceis sejam também abençoados. Precisamente em tal época nos acostumamos a discernir o importante do medíocre. Nos dias de prosperidade, nossa perspicácia se apaga; todavia, a qualidade do discernimento é especialmente necessária ao nos aproximarmos da esferas ardentes.”
As esferas ardentes da realização espiritual são exatamente a meta dos buscadores, pois “Os que buscam devem ter um caminho, e voltar seus olhos para cima – para as alturas espirituais.” (Hierarquia 29)
“É verdade que aqueles que buscam o caminho gastam muito tempo, mas os Mestres estão prontos a dar-lhes forças para não caírem”. (Hierarquia 285)
Buscadores são todos aqueles que sabem da existência do tesouro no interior do seu próprio ser – um tesouro a ser extraído com paciente esforço, semelhante ao esforço do garimpeiro que cava fundo na terra, porque sabe que as gemas mais preciosas estão longe da superfície.
Os buscadores - assim como os garimpeiros - devem munir-se dos apetrechos apropriados à sua busca, ou seja, a busca dos tesouros do espírito, que são “o Bem Geral, o Bem Comum, porque a idéia do Bem Comum representa o primeiro sinal da expansão da consciência”. (Folhas do Jardim de Morya II, 362)
Os buscadores - assim como os garimpeiros - devem munir-se dos apetrechos apropriados à sua busca, ou seja, a busca dos tesouros do espírito, que são “o Bem Geral, o Bem Comum, porque a idéia do Bem Comum representa o primeiro sinal da expansão da consciência”. (Folhas do Jardim de Morya II, 362)
“O mundo inteiro está dividido por uma linha de fronteira entre o bem pessoal e o bem geral. Somente o crescimento do espírito individual pode encher o tesouro do Bem Geral”. (Folhas do Jardim de Morya II, 362)
E quais são as qualidades que caracterizam o verdadeiro buscador?
O parágrafo de Morya que é objeto de nosso estudo hoje oferece uma lista de 7 qualidades, começando pela:
1- Constância da aspiração. Não simplesmente a aspiração que ocorre esporadicamente, mas uma aspiração contínua, inflexível e inalterada por qualquer contratempo momentâneo;
O parágrafo de Morya que é objeto de nosso estudo hoje oferece uma lista de 7 qualidades, começando pela:
1- Constância da aspiração. Não simplesmente a aspiração que ocorre esporadicamente, mas uma aspiração contínua, inflexível e inalterada por qualquer contratempo momentâneo;
2- Habilidade de inclusão. Uma inclusão que “leva o homem a afastar os olhos de sua própria personalidade e, esquecendo-se de si mesmo, o leva a visar o bem de todos ao seu redor”. É essa capacidade de incluir – ou poder de unificar – que faz do homem um criador”. ( Os Raios e as Iniciações, 215);
3- Saber valorizar o tempo. O qual só é realmente valorizado no trabalho do bem geral. E o Mestre lamenta que “os homens encontrem tempo ilimitado para todos os tipos de ocupações degradantes, mas não encontrem uma hora para aquilo que é mais vital”. (Agni Ioga, 189);
4- Desejo de ajudar sem usurpação e sem preconceitos. Porque, “não é admissível que aquele que já adquiriu ao menos um grão de conhecimento, se volte para a escuridão do preconceito”, uma vez que, “o escudo do Agni Iogue consiste em sua dedicação à evolução dos mundos e na rejeição severa de qualquer tipo de preconceito”(Agni Ioga, 171);
5- Renúncia da posse e aceitação dos frutos da criatividade dos outros.
(Comunidade, 43) “É preciso renunciar ao caduco conceito de propriedade”, diz o Mestre, e esclarece que “o sentimento da propriedade é medido, não por objetos, mas por pensamentos. Pode-se ter objetos e, ainda assim, não ser um proprietário.
(Comunidade, 85) O Mestre sabe distinguir aqueles que libertaram suas consciências, porque (Comunidade, 206) sem o desenvolvimento da consciência, nós viveremos numa contínua miragem;
(Comunidade, 43) “É preciso renunciar ao caduco conceito de propriedade”, diz o Mestre, e esclarece que “o sentimento da propriedade é medido, não por objetos, mas por pensamentos. Pode-se ter objetos e, ainda assim, não ser um proprietário.
(Comunidade, 85) O Mestre sabe distinguir aqueles que libertaram suas consciências, porque (Comunidade, 206) sem o desenvolvimento da consciência, nós viveremos numa contínua miragem;
6- A eliminação do medo. Porque “Os grilhões das dificuldades não devem ser trocados pelas cadeias do medo; pois o medo pode ser comparado à lepra. Ambos cobrem o homem com uma casca de repugnância”. (Folhas do Jardim de Morya II, 312)
“O medo, pai da mentira, tece sua rede e novos temores são inventados. Por isso rejeitemos o medo, e junto com ele, partirão o sentido da posse e o tédio”. (Folhas do Jardim de Morya II, 327)
“A dificuldade que sentimos diante de um obstáculo é sempre o resultado do medo. Não importa como a covardia esteja disfarçada, é preciso revelar a página sobre o medo.
Enquanto os obstáculos não nos parecerem um nascimento de possibilidades, nós não poderemos compreender o Ensinamento.
Abençoados sejam os obstáculos, pois, por meio deles, nós crescemos”. (Folhas do Jardim de Morya II, 353)
“O medo, pai da mentira, tece sua rede e novos temores são inventados. Por isso rejeitemos o medo, e junto com ele, partirão o sentido da posse e o tédio”. (Folhas do Jardim de Morya II, 327)
“A dificuldade que sentimos diante de um obstáculo é sempre o resultado do medo. Não importa como a covardia esteja disfarçada, é preciso revelar a página sobre o medo.
Enquanto os obstáculos não nos parecerem um nascimento de possibilidades, nós não poderemos compreender o Ensinamento.
Abençoados sejam os obstáculos, pois, por meio deles, nós crescemos”. (Folhas do Jardim de Morya II, 353)
6- A 7ª qualidade é a manifestação da vigilância em meio às trevas.
(Folhas do Jardim de Morya II, 189) “Dois companheiros nos trabalhos dos Mestres são o contentamento e a vigilância, que é o oposto da sonolência. Se as pessoas pudessem ver os resultados de seu descontentamento e pudessem entender que a sonolência é morte, elas evitariam esses dois principais colaboradores da treva”.
(Folhas do Jardim de Morya II, 286) “Como puderam os Mestres discernir a senda da vida”, pergunta Morya, e Ele próprio responde, dizendo: Em verdade, pela vigilância do espírito”.
(Folhas do Jardim de Morya II, 189) “Dois companheiros nos trabalhos dos Mestres são o contentamento e a vigilância, que é o oposto da sonolência. Se as pessoas pudessem ver os resultados de seu descontentamento e pudessem entender que a sonolência é morte, elas evitariam esses dois principais colaboradores da treva”.
(Folhas do Jardim de Morya II, 286) “Como puderam os Mestres discernir a senda da vida”, pergunta Morya, e Ele próprio responde, dizendo: Em verdade, pela vigilância do espírito”.
Recapitulando:
A constância da aspiração;
A habilidade de inclusão;
O saber valorizar o tempo;
O desejo de ajudar sem preconceitos;
A renúncia da posse;
A eliminação do medo, e
A vigilância em meio às trevas
São as “ferramentas” dos buscadores que estão empenhados na procura da verdade.
A constância da aspiração;
A habilidade de inclusão;
O saber valorizar o tempo;
O desejo de ajudar sem preconceitos;
A renúncia da posse;
A eliminação do medo, e
A vigilância em meio às trevas
São as “ferramentas” dos buscadores que estão empenhados na procura da verdade.
Qualidade dos Buscadores ? 312 de Folhas do Jardim de Morya II
Obras consultadas:
De Morya:
Folhas do Jardim de Morya II
Agni Ioga
Mundo Ardente I
Comnidade
Hierarquia
De Alice Bailey:
Os Raios e as Iniciações
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