08/04/2010

O Tempo Continua Deslizando, Deslizando... para o Futuro.



Gillian MacBeth-Louthan



Conforme a memória do que foi parece esvanecer como um sonho na manhã, continuamos a nos mover rapidamente pelo corredor do tempo. Estamos sendo conduzidos para as portas do tempo que oscilam entre ambos os caminhos. Caminhando em corredores que nunca terminam, para um lugar que ainda não foi criado. Todos nós temos visto e sentido a diferença e o rastro que o caos deixa para trás. O tempo é como um cavalo selvagem que pula para derrubar o sistema de 24h e continua a procurar uma saída para o curral dimensional.

Nós todos corremos como hamsters dentro de uma bola colidindo com as paredes, patinando com nossos pés o mais rápido que podemos. Não chegando a lugar algum e esgotados por toda a energia que foi tomada apenas para chegar até aqui. O Tempo passa por nós como uma rajada de vento, não pedindo a nossa permissão para fazer o que nasceu para fazer. A vida nos empurra com força para um canto de escolhas limitadas ou assim parece, mas somos nós que nos colocamos naquele canto através de nosso pensamento limitado. Podemos apenas, tão facilmente, pintar uma saída, se assim escolhermos.

O Tempo mudou desde o último terremoto. Ele acelerou seu ritmo, e todos os alinhamentos passados mudaram também. Longitudes e latitudes dançam numa nova batida. Marcadores de tempo e linhas de força estão desalinhados, geometrias sagradas estão recompostas. Um verdadeiro encaixe tem sido sentido conforme o mundo caminha para um novo comprimento de onda de Luz.

Biologicamente nós ainda andamos na batida do velho tambor, quando a banda toca numa oitava diferente do tempo e luz. Nossas percepções estão reforçadas e nós vemos dentro e fora do tempo, mas ainda não sabemos bem onde situar cada pensamento. Ver entre os mundos não é um lugar para os fracos de propósito. É preciso se segurar fortemente ao fino arame conforme as portas do tempo são abertas e possibilidades se apresentam numa nova ordem de cores. O inesperado é para ser esperado diariamente. As pessoas fazem de tudo para esconder o que os afligem, mas as ações falam mais alto do que quaisquer palavras.

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